Efeito da consorciação na rentabilidade da cultura da alface cultivada em ambiente protegido
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2008v36n2p130%20-%20138Resumo
Avaliou-se a rentabilidade da cultura da alface em monocultura e consorciada com o tomateiro, de dois experimentos conduzidos, na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de Jaboticabal- SP, em casa de vegetação, nos períodos de 17-4 a 2-6-2003 e 30-1 a 13-3-2004. Os consórcios foram estabelecidos com o transplante das culturas no mesmo dia. Os custos operacionais totais das monoculturas de alface da primeira e segunda épocas de cultivo foram, respectivamente, de R$ 596,56 e R$ 566,99/614,4 m2 de casa de vegetação, enquanto, em consórcio, foram muito inferiores, respectivamente, de R$ 192,15 e R$ 162,17/614,4 m2. O lucro operacional (LO) da cultura mostrou-se dependente da época de cultivo. Na primeira, em que a produtividade relativa (consórcio/ monocultura) da alface foi elevada, o LO da alface em consórcio foi maior do que em monocultura, mesmo esta tendo apresentado maior receita bruta do que a obtida em consórcio. Na segunda época, a alface apresentou pequena produtividade relativa, o que determinou menor LO em consórcio do que em monocultura. Os índices de lucratividade e taxas de retorno foram superiores em alface cultivada com tomateiro. A sazonalidade de preço mostrou que, em períodos de menor valor comercial da alface, seu cultivo em consórcio com o tomateiro proporcionou melhor rentabilidade à cultura.
Palavras-chave adicionais: Lactuca sativa; Lycopersicon esculentum; cultivo protegido; cultivo consorciado; sistemas de cultivo.
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