Germinação de sementes de duas bromélias em diferentes substratos
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2010v38n1/2p07%20-%2013Palabras clave:
Dyckia pectinata, Billbergia zebrina, propagação sexuada, conservação, Bromeliaceae.Resumen
O substrato pode influenciar no processo de germinação, pois fatores como textura, aeração e capacidade de retenção de água podem ser diferentes entre os substratos, proporcionando diferenças na quantidade de água que fica disponível para as sementes, o que pode acarretar mudanças na percentagem ou alterar a velocidade de emergência. Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de duas bromélias em diferentes substratos. Foram usadas 500 sementes maiores (massa média de 0,13 g) e 500 menores (massa média de 0,11 g) de Dyckia pectinata Smith & Reitz, e 500 sementes com o mesmo tamanho de Billbergia zebrina (Herbert) Lindley. As sementes foram colocadas para germinar em condições ambientais de casa de vegetação com 50% de luminosidade, em bandejas de plástico divididas em células, com 100 sementes por substrato. Os substratos utilizados foram: T1 – esfagno; T2 - fibra de coco; T3 – areia de rio lavada; T4 – casca de arroz carbonizada; T5 - serragem. As sementes pequenas de D. pectinata apresentaram baixa porcentagem de germinação (5%); já para as sementes grandes, a germinação foi boa em quase todos os substratos (entre 72 e 78%), exceto na serragem (45%). Para B. zebrina, as porcentagens de germinação foram estaticamente inferiores para sementes dispostas em serragem e fibra de coco, não havendo diferenças para os outros substratos. A germinação das sementes de ambas as espécies mostrou-se favorável em esfagno, fibra de coco e areia de rio lavada, sendo então uma alternativa para conservação e propagação destas bromélias.
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