Modelagem da contração volumétrica do feijão-adzuki durante a secagem
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2014v42n1p23-31Palabras clave:
modelos matemáticos, teor de água, Bala e Woods modificado, identidade de modelos.Resumen
O feijão é um alimento rico em proteína de enorme importância na alimentação humana, sendo a principal fonte de proteínas das populações de baixa renda. O feijão-adzuki (Vigna angularis) é originário da China e vem ganhando espaço no Brasil, sendo produzido principalmente em colônias japonesas. Objetivou-se com o presente trabalho ajustar diferentes modelos matemáticos aos valores experimentais da contração volumétrica unitária dos grãos de feijão-adzuki submetidos à secagem, em três condições de ar. Os grãos com teor de água inicial de 92,08% (% b.s.) foram submetidos à secagem em estufa com circulação de ar forçada, nas temperaturas de 40; 60 e 80 °C, até atingirem o teor de água de, aproximadamente, 14,80 (% b.s.). Aos dados experimentais, foram ajustados modelos matemáticos utilizados para a representação da contração volumétrica dos produtos agrícolas. Os modelos foram avaliados por meio do coeficiente de determinação, dos erros médio relativo e estimado, e do teste de qui-quadrado. Conclui-se que o teor de água e a temperatura de secagem influenciam na contração volumétrica unitária dos grãos de feijão-adzuki, sendo este fenômeno satisfatoriamente descrito pelo modelo de Bala & Woods modificado. A contração volumétrica unitária dos grãos pode ser representada por um único modelo, para as temperaturas de secagem de 60 e 80 °C.
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