Seleção a campo no Recôncavo Baiano de híbridos de limoeiros para resistência à tristeza

Autores

  • Maria Selma Alves Silva Diamantino Bolsista PNPD/CNPq. Embrapa Mandioca e Fruticultura
  • Paulo Ernesto Meissner Filho Embrapa Mandioca e Fruticultura/Pesquisador A-Virologia Vegetal
  • Walter dos Santos Soares Filho Embrapa Mandioca e Fruticultura/Pesquisador A - Melhoramento Vegetal

DOI:

https://doi.org/10.15361/1984-5529.2017v45n4p361-367

Palavras-chave:

CTV, citrus

Resumo

No Brasil há uma baixa diversificação das espécies de citros utilizadas, o que torna os plantios muito vulneráveis às doenças. Como o vírus da tristeza do citros (Citrus tristeza virus, CTV) é endêmico no Brasil, para o seu controle podem ser selecionadas variedades ou híbridos com resistência para o CTV. Neste trabalho avaliou-se a reação de limoeiros e seus híbridos à infecção natural por isolados do CTV no Recôncavo Baiano. Foram produzidos híbridos do limoeiro ‘Volkameriano’ comum (LVKC), do limoeiro ‘Cravo’ comum (LCRC), da laranjeira ‘Palmeiras’ (LPA), da laranjeira ‘Valência’(LVA), da tangerineira ‘Sunki’(TSKC), do citrumelo ‘Swingle’(CTSW) e de Poncirus trifoliata (TR). Os híbridos foram mantidos em campo e avaliados com idade entre 4 e 7 anos, quanto a intensidade de caneluras presentes. Os cruzamentos que propiciaram a obtenção de uma maior porcentagem de híbridos com resistência para o CTV foram LCRC x CTSW, LVKC x LCRC e TSKC x (LCCR x TR). Já os cruzamentos entre LVKC e LPA, LVKC e LVA apresentaram uma porcentagem mais alta de híbridos suscetíveis. Nesse trabalho foram gerados híbridos de limoeiro com resistência para CTV. As informações obtidas permitirão direcionar novos cruzamentos de limoeiros visando à obtenção de híbridos com um nível maior de resistência para Tristeza.

Arquivos adicionais

Publicado

07/11/2017

Como Citar

DIAMANTINO, M. S. A. S.; MEISSNER FILHO, P. E.; SOARES FILHO, W. dos S. Seleção a campo no Recôncavo Baiano de híbridos de limoeiros para resistência à tristeza. Científica, Dracena, SP, v. 45, n. 4, p. 361–367, 2017. DOI: 10.15361/1984-5529.2017v45n4p361-367. Disponível em: http://cientifica.org.br/index.php/cientifica/article/view/761. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Fitossanidade - Crop Protection