Aplicação de índice de estresse para a tolerância ao frio no desenvolvimento inicial de cultivares de arroz
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2014v42n3p258-264Resumo
O estresse por frio tem forte impacto no desenvolvimento, reprodução e distribuição de plantas no Brasil. As baixas temperaturas registradas no Rio Grande do Sul são um dos principais fatores que limitam o rendimento das plantas de origem tropical, como o arroz. Geralmente, estas plantas são sensíveis ao estresse por frio, o que torna a busca pela tolerância a esse fator uma necessidade na fase de desenvolvimento. Por isso, este estudo teve por objetivo verificar se os índices de tolerância ao frio, índices de suscetibilidade ao frio e média geométrica são eficientes para avaliar a tolerância ao frio das cultivares de arroz irrigado Brilhante, BRS Querência e SCSBRS Tio Taka, na fase de desenvolvimento inicial. O índice de tolerância ao estresse, índice de suscetibilidade ao estresse e média geométrica foram utilizados para avaliar o desempenho das cultivares em condições de baixa temperatura. Os índices de velocidade de desenvolvimento inicial e os índices dos estádios V1, V2 e V3 de cada genótipo, em ambiente com estresse, em BOD a temperatura alternada (13°C por 10 h e 18°C por 14h) e em ambiente sem estresse (casa de vegetação-25 °C) foram utilizados para calcular os índices de estresses. Os resultados mostraram que foi possível classificar o desempenho das cultivares baseado nesses índices de estresse em condições de baixa temperatura. Os índices de estresse avaliados são eficientes para estimar a tolerância das cultivares de arroz em condições de baixa temperatura, destacando-se a superioridade da cultivar Brilhante nas fases iniciais de desenvolvimento (S0-V3) da cultura do arroz no Rio Grande do Sul.
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