Perfil físico-químico e quantificação de compostos fenólicos e acroleína em aguardentes de cana-de-açúcar armazenadas em tonéis de diferentes madeiras
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2012v40n2p189%20-%20197Palavras-chave:
Bebida, destilado, cromatografia líquida de alta eficiênciaResumo
A aguardente de cana-de-açúcar, tradicional e popular bebida brasileira, é o destilado mais consumido em nosso País. Estima-se uma produção anual de 1,5 bilhão de litros da bebida, sendo que 90% são provenientes da produção industrial e 10% da artesanal. O hábito de armazenamento está tornando-se uma prática comum entre os produtores, que buscam agregar valores ao seu produto. Madeiras nativas vêm sendo usadas para o armazenamento, substituindo a tradicional madeira de carvalho. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade físico-química da bebida e quantificar compostos fenólicos e acroleína em aguardentes de cana-de-açúcar armazenadas em diferentes madeiras. As análises físico-químicas realizadas foram: teor alcoólico, acidez volátil, ésteres, aldeídos, álcoois superiores, furfural, metanol e cobre. A determinação dos compostos fenólicos e acroleína foram realizadas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE/UV). Os valores obtidos para os compostos fenólicos variaram de 0,13 a 14,51 mg L-1, observando a predominância de diferentes compostos que dependem da madeira utilizada. A presença do contaminante acroleína nas amostras apresentou valores abaixo do limite estabelecido pela legislação, com exceção de uma amostra que apresentou valores acima do permitido. Das amostras analisadas, 66,6% demonstraram ser bons produtos para comercialização.Downloads
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Publicado
22/11/2012
Como Citar
SANTIAGO, W. D.; CARDOSO, M. das G.; ZACARONI, L. M.; ANJOS, J. P. dos; MACHADO, A. M. de R.; MENDONÇA, J. G. P. Perfil físico-químico e quantificação de compostos fenólicos e acroleína em aguardentes de cana-de-açúcar armazenadas em tonéis de diferentes madeiras. Científica, Dracena, SP, v. 40, n. 2, p. 189–197, 2012. DOI: 10.15361/1984-5529.2012v40n2p189 - 197. Disponível em: http://cientifica.org.br/index.php/cientifica/article/view/374. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Ciência e Tecnologia de Alimentos - Food Science and Tecnology
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