Desempenho e custo operacional de destocadores florestais hidráulicos
DOI:
https://doi.org/10.5016/1984-5529.2025.v53.1397Palavras-chave:
cepa; eucalipto; mecanização florestal; preparo do solo; tocos.Resumo
Em áreas com histórico de eucaliptocultura os tocos remanescentes da colheita se tornam impedimento físico ao preparo do solo e implantação de nova atividade mecanizada, sendo necessária a destoca e limpeza da área. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho operacional e custo mecanizado da destoca por implementos destocadores hidráulicos. A área experimental foi cultivada durante 20 anos com Eucalyptus urograndis, e os implementos comparados para destoca foram: destocador tipo caçamba hidráulica (T1), destocador tipo garra hidráulica (T2), e destocador tipo cabeçote triturador hidráulico (T3). Os implementos destocadores foram acoplados em uma escavadora hidráulica modelo NH E215C, ano 2018, 108,7 kW de potência no motor, braço de 2,4 m e 142 kN de força vertical no implemento. As variáveis de desempenho avaliadas foram: eficiência operacional (Ef), capacidade de campo operacional (Cco) e produtividade de extração de tocos por hora (Pt); e os custos calculados foram: operacional (CO), horário (CH) e por toco extraído (Ct). Os dados de Ef, Cco e produtividade foram submetidos a comparação de médias pelo teste de Tukey (P≤0,05) e os custos comparados descritivamente. Concluiu-se que o destocador T3 possibilita maior Ef, Cco e produtividade de extração de tocos, com menor CO e Ct. Menor CH é possível com destocador T1.
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