Aspectos biológicos e morfológicos de Pachycoris torridus Scopoli, 1772 (Hemiptera: Scutelleridae) criados com pinhão-manso Jatropha curcas L., 1753, em laboratório
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2012v40n2p156%20-%20163Palavras-chave:
Percevejo-do-pinhão-manso, biologia, morfologia, EuphorbiaceaeResumo
O Programa Brasileiro de Biodiesel incluiu o pinhão-manso como planta alternativa para fornecimento de matéria-prima, entretanto o conhecimento técnico dessa oleaginosa é extremamente limitado. Com objetivo de estudar aspectos biológicos e morfológicos de P. torridus, uma das pragas potenciais para o pinhão-manso, foi realizado este trabalho. Os percevejos foram criados em laboratório (T=25 ± 1oC, UR=62 ± 4% e fotofase=12h), e determinados os seguintes parâmetros biológicos: número de posturas por fêmeas: 0-4; número médio de ovos por postura: 59,2 ± 3,88; período médio para a eclosão das ninfas: 9,3 ± 0,73 dias; ciclo médio ovo-adulto: 63,4 ± 2,70 dias; longevidade média ♀: 298,5 ± 31,79 dias; longevidade média ♂: 321,4 ± 20,32 dias. Com relação aos aspectos morfológicos, a maioria apresentou manchas, no pronoto e no escutelo, de coloração vermelha. O padrão básico para o número de manchas no pronoto foi 8 e no escutelo 14 (com variação de 12-14). O cuidado maternal e o comportamento das ninfas de 1º e 2º instares foram, também, observados. O percevejo P. torridus é longevo, com tamanho de prole considerável, características que, adicionadas ao seu hábito alimentar polífago, conferem-lhe condição de se tornar uma séria praga para o cultivo do pinhão-manso.
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