Ajuste do modelo de Orskov & McDonald (1979) a dados de degradabilidade ruminal in situ utilizando mínimos quadrados ponderados
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2014v42n1p39-45Resumo
As técnicas in situ são muito utilizadas em estudos da degradação ruminal visando à avaliação do desempenho de alimentos que compõem a dieta de um ruminante. Usualmente, a descrição quantitativa da degradabilidade potencial e efetiva dos alimentos é feita utilizando-se do modelo não linear de ORSKOV & McDONALD (1979), com estimação de seus parâmetros, pelo método dos mínimos quadrados ordinários, que pressupõe homocedasticidade nos diferentes tempos. Como as medidas de degradabilidade são feitas nos mesmos animais ao longo do tempo, espera-se que elas sejam correlacionadas entre si e que as variâncias das respostas nas diversas ocasiões não sejam iguais. No presente trabalho, avaliaram-se o uso do método de mínimos quadrados ponderados na estimação dos parâmetros e a retirada dos efeitos de animal e período. Foram utilizados os dados de um ensaio de degradabilidade em quadrado latino 4x4, envolvendo quatro dietas com diferentes fontes de gordura acrescidas de monensina. As medidas de degradabilidade da matéria seca foram coletadas às 3; 6; 12; 24; 48; 72 e 96 horas após a alimentação dos animais. Nas análises, utilizou-se o proc nlin do SAS® e, de forma geral, observou-se uma alteração nos resultados das análises com o uso do método dos mínimos quadrados ponderados e com a retirada dos efeitos de animal e período, produzindo aumento no valor das estatísticas dos testes e uma mudança da significância dessas estatísticas.
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