Desordens nutricionais provocadas por deficiência e excesso de zinco em plantas de milho
DOI:
https://doi.org/10.15361/1984-5529.2021v49n4p165-173Palavras-chave:
Deficiência de Zn, diagnose foliar, nutrição de plantasResumo
Sabe-se a importância do fornecimento adequando de zinco (Zn) no desenvolvimento inicial da cultura do milho, dessa forma conhecer os sintomas de deficiência e de excesso bem como a interação do micronutriente com outros elementos é essencial. Objetivou-se avaliar concentrações de Zn em solução nutritiva na nutrição e no desenvolvimento inicial da cultura do milho. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado com quatro concentrações de Zn: 0; 0,733; 1,465; 2,930 ou 5,861 µmol L-1. Após 30 dias, avaliou- se o comprimento de parte aérea e raiz, diâmetro de colmo, volume de raiz, massa seca de parte aérea e de raiz e teor micronutrientes (zinco, manganês (Mn), ferro (Fe) e boro (B)). Evidenciou-se que a ausência de zinco na solução nutritiva resultou em menor crescimento da planta e sintomas visuais de deficiência. Estes resultados contribuem para a diagnose foliar a campo de forma a identificar a deficiência nos estágios iniciais do crescimento da cultura. Além disso, verificou-se interações com outros nutrientes, havendo relação inversa entre teores foliares de Mn, Fe e B com teores de Zn. Este resultado demonstra o desbalanço nutricional provocado tanto pela ausência quanto pelo excesso de zinco e sugere uma possível interação ainda não conhecida com o B.
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